Aqui vou publicar os meus receios, as minhas angustias, as minhas aventuras neste pequeno planeta...

18
Fev 08

 

Está é a solução para os graves problemas de ornamento do território!

Choveu um pouco...

Toca a fazer o escoamento das águas para os esgotos!

Esta fotografia tirei numa estrada municipal!

Ás 17 horas estava esta coisa no meio da via!

É normal?

É...estamos em Portugal!

publicado por abadia7 às 22:48

 

 

O pais está de tanga...

O pais está em pãnico!
Coveu um cadito e pimba...

Já está o caos instalado.

pára tudo porque não se previne as situações.

A limpeza não é feita, as sarjetas não faem o escoamento das águas, que vão para as estradas.

As vlas não são limpas...

As obras atrpelam todas as ordens da natureza...

Que máis posso dizer?

Hoje não há censura, mas a miséria é maisor!

Somos mais evoluidos, tanto a nivel tecnlógico como de educação...

E do que vale?

Nada...

Continuamos a construir estradas, prédios sem respeitar os cursos dos rios, sem respeitar a natureza!

Bolas...

Não há condições...

Continuamos tapadas com à quarenta anos atrás!

 

publicado por abadia7 às 22:35

Ontem no programa da Maria Elisa, algum dos seus convidados abordou uma questão interessante.

O que aconteceu aos guarda-rios?

Um Sr. . muito s ério e com ironia disse...cortes orçamentais.

O guarda-rios como alguém explicou, era uma pessoa responsável pela limpezas dos rios, riachos e valas.

Vigiava as descargas para os mesmos, estava atento s porcarias que as populações deitavam para as margens e para os próprio rios e riachos.

Claro que era uma profissão útil ao p +ais.

Afianal evitava o acumular de lixo, que quando chove vai entupindo os rtiachos não deixando a água seguir o seu curso normal, e provocando as subidas das águas e muitas vezes cheias.

Desentupiam as valas, as valetas...

Claro que uma Sra. disse logo que tinham sido substituídos por uma entidade pública com um nome pomposo e que não serve para nada!

Agora temos os alertas ...amarelo, laranja e vermelho!

E a protecção civil que s ó aparece depois das inundações, ou das tragédias...

Aí aparecem uns Srs. de blusões a falarem na Tv. .

Uns Srs. que o resto do ano estão fechados em gabinetes!

preveniram alguma coisa?

Alertaram as populações?

Desentupiram alguma coisa?

Não.

É tão simples quanto isso.

Os guarda-rios andavam de roupas velhas e a pé...

Mas a nível de eficiência aposto  o que quiserem em como eram mais profissionais, mais empenhados, mais zelosos dos seus deveres.

As estradas não tem sarjetas para escoarem as águas, não é necessário...a estrada encarrega-se disso!

Tem algum problema que o alcatrão fique inundado, que os carros não passem, que as pessoas cheguem atrasadas aos seus trabalhos?

Não...somos um pais muito desenvolvido!

Que interessa s os rios levam troncos de árvores, máquinas, caixas e outras porcarias...

Se não passar inunda as vilas e aldeias do nosso rico pais.

Qual é o problema?

E as linhas férreas?

Os comboios não passam, os autocarros não chegam para as encomendas, as pessoas molhadas e insatisfeitas...

Chamem a protecção civil...

Em Alenquer, sitio propicio para as  cheias, aqui a uns anos o rio subiu a um ponto de transbordar.

Os comerciantes da baixa já fechavam as lojas, protegiam as portas com sacas de areia, com chapas e gesso..

O p ânico estava instalado, o rio estava a um palmo de saltar e alguém acalmava a população?

Alguém dava noticias?

Todos ali na rua esperávamos o pior...

Claro que apareceu um carro da protecção civil com dois Srs. de mãos nos bolsos.

Falavam ao telemóvel e juntaram-se à população inquieta.

Nem uma palavra, nem um gesto.

Depois de algum tempo ali, partiram de jipe!

A população ali ficou agarrada ao rádio local, o único que dava informações...

Graças a Deus, o rio rebentou num terreno baldio, e a vila respirou de alivio.

Sim, Portugal não aprendeu nada!

Sim Portugal está sempre dependente do Sr. lá de cima e da sua protecção.

Obrigada Meu Deus.      

publicado por abadia7 às 12:17

 

Em 1967 ainda não era nascida.

Mas quando chove mais um pouco, a minha mãe relembra sempre esse trágico episódio.

Aqui perto, nas Quintas a tragédia roubou a vida a família inteiras.

Hoje aqui sentada no meu quarto, enquanto ouço o caos que a cidade de Lisboa, e não só atravessa por causa da chuvinha desta noite, ouço que as linhas de comboio estão cortada , engarrafamentos por todo o lado...

O pais está um caos, como de costume quando S.Pedro decide abrir um pouco mais a torneira!

Só os próprios que passaram pela tragédia podem tentar explicar os seus sentimentos.

Qual é a sensação  de ver familiares arrastados pelas correntes fortes, qual a sensação de ver as mão nas paredes perto dos tectos, na luta por uma saída ...

Os pais que viram os filhos morrerem...

Nem consigo imaginar!

Ontem, um grande programa da Maria Elisa relembrou a tragédia.

 Via-se o rosto emocionado de vários sobreviventes, tentando controlar a emoção à medida que relatavam os acontecimentos.

Um Sr. . com a sua irmã perdeu o pai, vários irmãos, tios!

Os estudantes e então, que tentavam passar para o pais a realidade, lutando contra a censura!

Sim, Maria Elisa transcreveu dum livrinho dum censor algo que me impressionou!

Um censor dizia para não se mostrar os caixões dos mortos, não havia necessidade.

Ou para não focarem os mortos que jaziam nas ruas cheias de lama, e objectos.

Isto já para não dizer que devem ter cortado nos mortos!

Afianl o que interessava numa localidade como as Quintas, que tenham desaparecido 100 pessoas,  e que só sobreviveram 50!

Qual o interesse do pais nestas situações?

Outra questão levantada e bem pelos convidados deste ,que me parece ser um excelente programa foi os erros arquitectónicos que continuamos a cometer!

Sim, construímos onde os rios passam.

Desviamos riachos, cortamos árvores, com os incêndios desaparecem florestas sem que ninguém faça um planeamento para replantar as árvores.

A ganância faz-nos alterar terrenos agrícolas , para terrenos urbanos que depois são vendidos a preço de ouro!

Construimos túneis, estradas, pontes e casas onde não devemos.

Enfim não respeitamos a natureza!

Estamos cá de passagem e não aprendemos com os erros do passado.

Sim as grande cheias foram em 67, depois houve outras nos anos 80, e outro nos anos 90.

Estas duas de menores dimensões...mas catastróficas.

E podem crer que daqui a trinta ou quarenta anos vamos pagar o preço dos erros de agora.

Em pleno séc.  XXI com a tecnologia que os nossos antepassados não possuíam , com os conhecimentos, ciência, e dinheiro que o pais não possuía ou não utilizava nos séc. passados, cometemos os mesmos erros, ou piores!

E daqui a trinta anos vamos ser considerados umas bestas, que construímos estádios de futebol para nada, e fechámos hospitais, escolas, maternidades e  construímos mamarrachos que não contribuem para o desenvolvimento do pais e dos seus povos!

Vale a pena dizer mais alguma coisa?

Não!

Só quero deixar aqui uma respeitosa homenagem a todos os que perderam familiares ou amigos nas grandes cheias.

O pais não esquece, a memória perdurará perante todos.

Bem Hajam.

  

publicado por abadia7 às 12:06
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