Aqui vou publicar os meus receios, as minhas angustias, as minhas aventuras neste pequeno planeta...

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Abr 09

 

Descartes identificou a «coisa pensante» (res cogitans) ou mente como sendo a alma humana ou consciência; o corpo, apesar de interagir de alguma forma com a alma, era uma máquina física, secundária, e em princípio separável da alma. Defendia que tudo tinha uma causa; nada pode resultar do nada.
Pois é…
Este fim de semana apliquei em mim própria esta teoria.
Sai de mim e analisei a minha alama, as minhas decisõe, a minha vida…
Ri a bom rir de mim própria, dos meus defeitos, das minhas virtudes.
Analisei os meus amigos, os inimigos, os hipócritas, a familia.
O meu ritmo cardiaco subia vertiginosamente à medida que a analise ia se tornando mais densa….
Não possso revelar tudo, porque entretanto voltei ao meu corpo humano e egoista.
A matéria ( o diabinho) prevalece sobre a alma ( o anjinho).
Pode parecer parvo, estúpido estas linhas….
Mas garanto-vos nunca estive tão lúcida em toda a minha vida.
Decisõe sque para  mim eram ponto assente, foram colocadas cruelmente à minha frente noutro ponto de vista.
Por momentos pensei que tivesse morrido e estava a caminho do outro lado.
Ia na barca ( quem leu Gil Vicente comprende-me) com um remador ( jeitoso) que me fazia o balanço da minha inutil vida.
Perdi um grande amor.
 Perdi uma grande amizade.
Não perdi o meu pai porque Deus foi bonzinho comigo ( sem merecer).
De repente todos ops valores que para mim eram importantes estavam ali a nu…
Estavam expostos ao ridiculo.
Eu que de peito cheio dizia dar valor a amizade não dei o braço a torcer e perdi a úynica pessoa a quem confiei de olhos fechados.
Perdi a pessoa que amava porque achei que não devia lutar por alguém que não correu para mim na altura que eu quis…
E mesmo agora castigo todos os que se intitualmeus amigos.
Não os deixo verdadeiramente aproximar-me.
Não abro o meu coração.
De repente naquela viagenm de barca eu olhei e vi como uma simples atitude diferente da minha parte poderia ter mudado as coisas.
O balanço da minha vida era diferente se tomasse outras decisões ( como para todos os mortais)…
Perguntei ao jeitoso que remava se ainda ia a tempo de mudar….
Olhou-me e com um sorriso cristalino respondeu-me : - Basta quereres querida. Basta pegares nessa coisa que agora usam para comunicar para mudares as coisas.
A questão é se o farás.
Olhei para ele o seu trege branco tinha-se transformado num manto vermelho, o sorriso cristalino tinha-se transformado num riso cínico.
Voltei ao meu corpo….
Adormeci como o meu coração a 300 á hora.
O balanço não me surpreendeu, talvez nunca o tivessse feito tão cruelmente, tão abertamente a mim própria.
E tudo continua na mesma….
Porque o corpo, a matéria se subrepões à alma….
Foi terrivelmente assustador.
Terrivelmente autentico….
Terrivelmente revelador…
  Tudo tem uma justificação…
Nada acontece por acaso.
 
publicado por abadia7 às 22:51

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